

Um dos principais impulsionadores da qualidade e da durabilidade dos produtos Autotravi não tem como ser visto por um leigo que pega um perfil nas mãos. Porém, o fato de a empresa ter se tornado referência em vedação de alta performance no Brasil e fora daqui passa diretamente por ele. Em meio à mistura - a etapa mais importante da fabricação da borracha -, quem reina é o EPDM, uma matéria-prima que tem alto custo, mas da qual a Autotravi não abre mão.
O Ethylene Propylene Diene Methylene (Etileno Propileno Dieno Monômero, em tradução livre) tem uma série de vantagens em relação ao SBR - Styrene-Butadiene Rubber (Borracha de Estireno-Butadieno, também em tradução livre). O SBR é muito usado por empresas de fabricação de perfis de borracha, especialmente por conta do custo menor. Porém, fica atrás em comparativos de aplicação e, principalmente, tempo de vida útil. A conta é simples e costuma ser feita para vários produtos que consumimos na nossa vida: o preço é menor, mas eu vou precisar substituir antes. Vale a pena?
Na Autotravi, temos certeza que não. Começando pela durabilidade, que é apenas uma das vantagens, podemos afirmar que os perfis de borracha produzidos com EPDM duram em média seis anos, enquanto os que levam SBR na composição duram cerca de dois. “A principal diferença é que o SBR não é resistente a ozônio, então é fortemente impactado por intempéries como sol, chuva, luz”, explica a especialista em materiais da Autotravi, a engenheira química Fernanda Wolff. Por conta disso, a troca precisará ser feita antes, o que impacta na economia obtida na hora da compra.
Mas não se trata apenas disso, existem outras características que colocam o EPDM à frente do SBR. Uma delas está relacionada à temperatura de trabalho. Fernanda dá o contexto: “O SBR é um elastômero da década de 1930, descoberto na Alemanha e melhorado nos Estados Unidos para dar conta de um problema de falta de borracha natural. É a borracha sintética mais vendida no mundo, mas tem limitadores que foram superados pelo EPDM, criado na década de 1960”. Para efeitos de comparação: o SBR gera rigidez em temperaturas abaixo de -45º e, em altas, tem temperatura máxima de serviço de 85ºC. Já o EPDM suporta bem de -55ºC a 130ºC. Por conta disso, os perfis da Autotravi atendem tão bem o mercado de caminhões frigoríficos (entre outras aplicações). “O nosso produto, por ser feito em EPDM, não vai dar problema em baixas temperaturas”, atesta a engenheira.
Por conta das suas características, o EPDM também funciona bem para produtos de borracha que serão usados como isolante elétrico e impermeabilizante de gases. Além de tudo isso, essa matéria-prima também vulcaniza mais rápido, ou seja, tem efeito benéfico na linha de produção. Explicamos: a vulcanização da borracha crua é o processo que a transforma em um material mais resistente, elástico e durável, outra etapa-chave da produção.
Tudo isso já seria mais do que suficiente para explicar a durabilidade e a alta qualidade que nos tornou referência, mas ainda temos mais uma preocupação em relação à matéria-prima usada. Fernanda ressalta que a fábrica que fornece o EPDM para a Autotravi foi escolhida seguindo critérios rígidos. O fornecedor, que fica em Triunfo, passou por visita e está entre os mais conceituados do seu mercado. "Podemos afirmar que a Autotravi trabalha com um EPDM nobre, de altíssima qualidade e que, sem qualquer dúvida, tem participação fundamental no custo-benefício que entregamos aos nossos clientes”, acrescenta ela.
Considerando que a troca de um perfil exige investimento financeiro, tempo e, em alguns casos, caminhões parados, fica ainda mais fácil fazer a conta. Os produtos Autotravi têm alta durabilidade porque nós investimos em uma matéria-prima que, sim, tem um custo alto, mas nos entrega muito mais. Faça você também a escolha certa!

